O conselheiro federal Fernando de Aquino Fonseca Neto concedeu uma entrevista ao portal Reconta Aí na qual falou sobre o fim do auxílio emergencial, medida adotada pelo governo federal para amenizar as consequências econômicas da pandemia.
A matéria publicada pelo site menciona alguns casos de cidades que buscam alternativas para a população, como São Paulo, Brasília, Belém, Niterói e Maricá – e traz mais informações sobre o caso de Belém. “Como o governo federal não quer prosseguir, caberia aos estados fazê-lo. Contudo, os estados estão em péssimas condições financeiras. Assim, as prefeituras com uma capacidade maior de investimento tomaram para si a responsabilidade”, afirmou o conselheiro.
Aquino argumenta também que o auxílio emergencial ajudou a dinamizar a economia brasileira em 2020, mesmo com a pandemia, e que em 2021 haverá um crescimento da ordem de 3%. “Voltaremos a crescer, mas não nos níveis de 2012 e 2013. É um crescimento que será na média, mas não virá para todo mundo”, aponta o economista. “Seria muito bom que o Governo Federal mantivesse o auxílio emergencial, substituindo-o por uma política de renda básica. Ao mesmo tempo, deveria gastar com projetos de infraestrutura para atrair os investimentos do setor privado. Sem isso, o País crescerá lenta e gradualmente e não beneficiará a todos”, conclui.
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