Pelo segundo ano consecutivo o Governo Fátima Bezerra, mantém a política de realismo fiscal e envia a Assembleia Legislativa o Lei do Orçamento Anual 2021, com um déficit Fiscal da Ordem de 920 milhões.
Ao contrário dos governos anteriores, o Estado vem fazendo a opção pela transparência do orçamento e apresenta o realismo do déficit fiscal, agravado pelo aumento das despesa da ordem de 6,9%, em função do gastos da Pandemia e queda das receitas, notadamente de impostos.
Apesar dos esforços do Governo, que avançou nas negociações com os três poderes em relação ao quase congelamento dos orçamentos e controle rígidos dos gastos, com revisão de contratos e entre outros cortes, ainda assim em que pese a assertividade da política, ainda não foi suficiente para a obtenção do equilíbrio fiscal, muito em razão pela consequência da pandemia e também em razão da sangria da previdência do Estado, que continua demandando cerca de 150 milhões mensais, devendo chegar esse ano a um déficit da ordem de 2 bilhões em função da reforma da Previdência do Estado ainda não ter sido votado pela ALERN. Vamos torcer para que haja um bom entendimento entre o Governo e ALERN, para quem sabe em 2022, possamos nos aproximamos mais do equilíbrio fiscal , mas para isto notadamente, além do controle das despesas a arrecadação tem que aumentar, fruto da retomada do crescimento econômico do Brasil e do RN em particular .