Diante do aprofundamento da desigualdade social do Brasil com a pandemia , temos que respeitar a posição e condições de cada cidadão. Uns estão enfrentado a pandemia no ar refrigerado e com suas rendas e confortos garantidos.
Enquanto a grande maioria perdeu seu empregos, 67 milhões estão vivendo exclusivamente do auxílio emergencial ou seja 1/3 da nossa população, com desconforto e com poucas perspectivas de novas oportunidades de ocupação, pois emprego infelizmente, daqui por diante, vai depender da economia se recuperar, o que em nossa visão ocorrerá lentamente e não em V como anuncia o Paulo Guedes, Ministro da Economia, quando existe uma recuperação na mesma velocidade da nossa queda. Vamos melhorar sim, mas possivelmente os novos empregos não voltarão na mesma velocidade e o momento da vez, da sociedade será do empreendedorismo, onde cada brasileiro está tentando se reinventando.
As enormes desigualdades sociais e econômicas, comparativamente seria como que, enquanto alguns, de fato, enfrentam a pandemia num mar revolto em seus iates, a maioria dos brasileiros, valentemente, enfrentam as ondas altas do desemprego a nado.
Assim, cada um pode fazer um pouquinho por cada novo empreendedor. Dando preferência à adquirir produtos regionais e produzidos no Rio Grande do Norte.. E sempre, que possível, comprar nas proximidades de sua casa. A pequena e média empresa é quem mais emprega e precisa muito de sua força e da sua preferência.
Tudo vai passar. O momento exige de todos mais solidariedade, humanidade e atitudes positivas perante nossos semelhantes.
Por: Ricardo Valério Costa Menezes
-Economista Presidente do Corecon-RN