Ontem, 27, às 12:30, sob o comando das competentes jornalistas Mariana Rocha e Heloísa Guimarães, no programa BoraRN/Band/Natal, o Presidente do Corecon-RN, Ricardo Valério participou de um proveitoso e democrático debate, com o consultor de mercado Nelio Wanderley, sobre o anúncio das vendas dos ativos da Petrobras no RGN.
“Embora os desinvestimentos anunciados, possam ser uma boa oportunidade para recuperação da capacidade de investimento da Estatal no Estado, entendemos que isto tenha que ser feito de forma gradual, com a devida cautela e em entendimentos com o Governo do Estado”, ponderou Ricardo Valério.
O Presidente da entidade, alertou que o zelo e os cuidados são recomendados neste momento, principalmente pelos impactos que a Petrobras representa para a economia Potiguar, com mais de 52% do PIB Industrial do RGN, R$ 425 milhões em arrecadação de Royalties, além de mais de 5,5 mil empregos diretos e milhares de indiretos na cadeias produtiva do petróleo e gás. Verdade que a Estatal da maneira como está atualmente atuando no Estado, com desativação gradativa de algumas bases e campos de produção de petróleo e gás, não interessa para ninguém, caindo a produção sucessivamente, pela ausência de novos investimentos. “Entretanto, o processo tem que ocorrer de forma gradual, negociada e honrando inclusive os passivos ambientais de quase 70 anos de exploração do nosso subsolo”, reafirma o Presidente do Conselho, Ricardo.
Somente nos últimos 20 anos, foram extraídos do território potiguar, 465 milhões de barris de petróleo, que geraram mais de R$ 120 Bilhões em divisas e riquezas para a nação e para a Petrobras.
Assim, a melhor alternativa sugerida por Ricardo, para processo de desinvestimento irreversível instalado pela estatal, que pelo menos seja feita de forma negociada, gradativa e assegurando a permanência transitória de empresa ainda no Estado. “Muito importante ainda, que assegurado a aceleração dos investimentos no promissor Campo de Pitu na área do Pré-Sal, para compensar as possíveis perdas iniciais do processo de vendas dos ativos, de forma a não comprometer irreversivelmente a já fragilizada economia do Rio Grande do Norte” concluiu Ricardo Valério, Presidente do Corecon-RN.