Artigo – O preço da omissão e da impunidade

Por Alcyr Veras

(economista e professor universitário)

 

A apática campanha que a TV Globo vem levando ao ar, nessas duas últimas semanas, utilizando o ingênuo e colegial slogan “Que Brasil você quer para o futuro ?”, é do tipo água com açúcar e desprovido de convencimento. Mas, pelo menos, a boa intenção superou a falta de criatividade.

Sobre esse tema, em artigo de minha autoria, publicado neste Jornal no mês de novembro passado, com o título “O Melhor para o Brasil”, comentei que a questão mais recorrente e preocupante é quando perguntamos: que modelo de sociedade queremos para o Brasil?  Nessa mesma época, em entrevista, o Senador Cristovam Buarque declarou: “antes de escolher os candidatos nas próximas eleições de 2018, é preciso, em primeiro lugar, definir o futuro que desejamos para o nosso país. Queremos governantes e políticos fora das páginas policiais. As obras devem atender os interesses da população e não das empreiteiras” – concluiu.

É verdade que a economia brasileira começa a apresentar visíveis sinais de recuperação com a queda da taxa de juros SELIC no patamar de 6.75%; a redução da inflação (2.9%); e o ligeiro aumento da oferta de empregos. Porém, quanto à situação social, como é do conhecimento de todos, não há nada a comemorar. Pelo contrário, temos que lamentar, pois o país vive a mais grave e profunda crise de segurança pública de toda a sua história.

 

Leia na íntegra: Artigo – O preço da omissão e da impunidade por Alcyr Veras

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Um comentário

  1. Ilustríssimo Alcyr Veras
    Em primeiro lugar adianto que não sou simpatizante da Globo ou qualquer emissora do nosso vasto território , entendo que como brasileiro por questões culturais e ideológicas estando em um país polarizado politicamente sempre vamos atirar pedras em quem achamos ser o primeiro pois merecia ser outro, é fácil criticar de apática mas criticar por criticar me parece muito pequeno para seu vasto conhecimento a posição que ocupa e a grandeza de seus atos outrora. Bem como seu imenso capital intelectual.

    Walter Charles

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