“Mais uma vez a lei da oferta e da procura funciona em nossa economia. Assim, face maior ao volume de moeda americana entrando no país, levou à desvalorização de cerca de 7,6% do dólar, a maior queda da moeda americana em relação ao real, em todo mundo.
Entre outros fatores para esta desvalorização, temos o aumento dos juros no brasil e a valorização das nossas commodities no mercado internacional (petróleo, soja e milho entre outros). E essa tendência pode se consolidar, caso à Rússia realmente esteja retirando parte das suas tropas das fronteiras com a ucrânia com foi anunciado nesta terça-feira, reduzindo as tensões que ameaçavam a guerra fria entre os russos e parte da Europa e, certamente, iria contribuir para a disparada barril do petróleo.
Embora a queda do Dólar possa a vim a contribuir para reduzir a nossa inflação, não podemos comemorar muito, pois o dólar ainda está valorizado em relação ao real, fruto da desvalorização do ano passado, que contribuiu inclusive para a disparada da nossa inflação de dois dígitos.
Acredito que mantida essas condições, a moeda americana continuará a cair gradualmente, podendo na minha avaliação chegar até r$ 4,9 nos próximos meses, mais infelizmente a volatilidade do nosso ano eleitoral e incertezas com prováveis descontroles dos gastos públicos, podem espantar os investidores internacionais, que aportaram um número expressivo de dólares no brasil, atraídos pelos juros altos praticados em nosso país.
Mais uma vez, vamos ficar na dependência da estabilidade política, da inflação e da confirmação do controle de fato da pandemia para uma avaliação mais consolidada da nossa economia e comportamento do dólar.
E sem dúvidas, o cenário econômico e político, vai está diretamente vinculado aos resultados das urnas, mais queira deus que seja o melhor para o nosso país, para que possamos voltar a crescer, ter um dólar sobre controle e gerar empregos e renda para nosso povo” explicitou o Conselheiro do Corecon-RN,