O Corecon-RN, entende que não há justificativa plausível para que o IBGE, consequentemente o censo brasileiro, sofra tamanho revés em sua densidade financeira prejudicando de forma a impossibilitar a realização do Censo, que estava programado para o ano de 2020, mas adiado pela Covid-19, nos levando à pandemia.
O primeiro Censo demográfico brasileiro foi feito em 1872, recebendo o nome de Recenseamento da população do Império do Brasil, desde então seguiu-se 1890, 1900 e 1920. Em 1936 criou-se o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e desde então a cada 10 anos este importante órgão traz um retrato fiel da densidade populacional, financeiro e social do Brasil.
O Censo não é, e jamais seria, apenas números e dados estatísticos em uma planilha. O Censo em sua plenitude é um raio – X de todas as atividades humanos em território nacional, desde a pequena agricultura familiar ao agronegócio, isto é: “um recenseamento de população pode ser definido como o conjunto das operações que consistem em recolher, agrupar e publicar dados demográficos, econômicos e sociais relativos a um momento determinado ou em certos períodos, a todos os habitantes de um país ou território”. ONU.
Os dados colhidos são de extrema importância para tomadas de medidas dos Poderes da República e, principalmente do Poder Executivo em todas as atividades sob seu “guarda-chuva”: Educação, Saúde, Economia, Ciência e Tecnologia, Agricultura, Transporte, Cultura, Esporte e Lazer, Emprego…Além, informar ao cidadão brasileiro um panorama do país e suas perspectivas.
Portanto, o Corecon-RN faz coro, protesta e junta-se a todos que não aceitam a inviabilização do Censo, que assim também inviabiliza qualquer reação forte para retomada do crescimento, pois, a não realização do Censo, deixa todos às cegas. Defendemos o IBGE, defendemos o Censo.