O Presidente do Conselho Regional de Economia, Ricardo Valério, mantém sua coerência defendendo a bandeira em favor da extensão do pagamento do Auxílio Emergencial até dezembro de 2020, para manutenção da dignidade mínima, dos mais de 65 milhões de beneficiários que representam mais de 120 milhões vulneráveis, ou seja, metade da população nacional, que diante das dificuldades de trabalho e ocupação dependem diretamente desses recursos que irrigam a economia mensalmente com cerca de 50 bilhões de reais.
“A minha escola econômica não é favorável ao estouro do teto fiscal e a regra de ouro, que em função da pandemia já vai estourar em mais de 700 milhões . Mas é graças ao Auxílio Emergencial que não tivemos saques e a população mais vulnerável está superando a falta de ocupação, notadamente, os milhões de desempregados e desocupados”, disse Ricardo Valério.
O PIB do Brasil, que no primeiro semestre teve um posição negativa de 6,8% enquanto as previsões antes seria de mais de 10%, foi devido ao Auxílio Emergencial que a economia não parou de uma vez. Assim, governar é eleger prioridades, e cabe ao Governo Federal ao lado do Congresso Nacional, buscarem remanejar recursos de áreas menos nobre, para poder viabilizar um orçamento para manutenção do Auxílio até dezembro de 2020.