O petróleo é nosso, a Petrobras é também potiguar

O Corecon-RN, entendendo que o momento de fragilidade em que passa o Estado do Rio Grande do Norte, devido a crise financeira e fiscal que se estabeleceu no país e por consequência também se abateu em terras potiguares e vendo que está é uma causa não só de um seguimento, mas de toda a sociedade norte-rio-grandense que tem compromisso com soluções e ações que possam minimizar e estancar o agravamento da situação difícil em que passa o estado.

Portanto, o Conselho junta-se ao Sindipetro/RN aderindo a campanha “Pelo Povo Potiguar, a Petrobras Fica no RN”, que busca cooptar forças junto a entidades civis e também o apoio da sociedade para que juntos possam conseguir um diálogo capaz de sensibilizar à permanência da Petrobras em terras potiguares.

A Petrobras, no Rio Grande do Norte, vem ano a ano, gradualmente reduzindo sua participação em investimentos, isto, de fato, é uma ameaça devastadora para economia e que atinge a bacia potiguar em seus 84 campos de produção de gás e petróleo, sendo a maior em quantidade física de campos explorados, mas um dos menores em produção, tendo ocorrido nos últimos oito anos uma queda de cerca de 35% da nossa produção.

Em palestra, esta semana na Universidade Federal, por iniciativa da Federação dos Petroleiros, o geólogo e ex-diretor da Petrobras também conhecido como “pai do pré-sal”, Guilherme Estrela informou que a queda da produção da bacia, não se deve somente aos poços serem maduros, decorre muito mais pela falta de novos investimentos da Petrobras. Assim a sociedade, o governo do estado e classe política têm que unir esforços em defesa da permanência da Petrobras, que fatura mais de R$ 1 bilhão de Dólares, no Rio grande do Norte, sendo assim fica insustentável os argumentos do Governo Federal que atividade do território potiguar não seja mais tão atrativa.

O esvaziamento dos escritórios da Petrobras causa um certo temor e sinaliza que a falta de investimentos pode continuar de forma acelerada, contribuindo para o fechamento de seus escritórios, decretando o encerramento das atividades da estatal no estado e, certamente, agravando a crise com consequências econômicas, sociais, culturais e ambientais. É preciso uma reação de todas as organizações em suas várias cadeias produtivas que direta ou indiretamente têm participação e toda sociedade civil potiguar. O petróleo é nosso, a Petrobras é também potiguar

Wagner Puerta
Presidente do Corecon-RN

Ricardo Valério
Vice-Presidente do Corecon-RN

 

 

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