A profissão do economista é uma das mais abrangentes que existem, contudo, para os profissionais que se graduaram fora dos grandes centros, como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, e que não querem seguir a carreira acadêmica nas instituições de ensino em que se formaram é muito difícil conseguir exercer a profissão de economista no quase sempre diminuto mercado de trabalho local.
O mercado de trabalho local sempre molda os cursos de graduação da sua região de modo a formar profissionais com o perfil adequado para atender a demanda local. Nos grandes centros, são as instituições financeiras, as empresas de consultoria e os órgãos da administração pública que fazem esse papel e absorvem posteriormente essa mão de obra qualificada. É lá também que estão as melhores oportunidades de estágio e trainee para o economista. Fora dos grandes centros, o profissional economista geralmente acaba atuando em áreas correlatas a sua, mas não propriamente na atividade de sua formação.
A realidade dos cursos de economia do Estado do Rio Grande do Norte (UFRN e UERN) e dos profissionais formados nessas instituições segue a tendência, embora tenha se percebido um esforço por parte do departamento de economia da UFRN no sentido de mudar esse quadro modificando toda a grade curricular e plano pedagógico do curso a partir de 2010 e, com isso, formando profissionais capacitados a atuar nas mais diversas áreas das ciências econômicas, ainda levará alguns anos para se perceber as mudanças no perfil do graduados aqui no Rio Grande do Norte. Este processo está atualmente na sua fase final de implantação.
Nesta clave, embora o economista formado no Rio Grande do Norte nos anos vindouros possa ter uma formação mais direcionada a área que queira atuar, a demanda no mercado local por este tipo de profissional permanece reduzida e sem sinais de mudança do quadro. Neste sentido, migrar para outras regiões do país no intuito de exercer a profissão que escolheu na área de atuação em que escolheu parece ser uma opção razoável. Então surge a pergunta: por que não emigrar para outro país?
Dentre as boas opções, a Austrália se apresenta como uma das melhores para quem busca melhor qualidade de vida e empregabilidade. Tradicionalmente este país mantém uma política de incentivo a imigração de profissionais qualificados que tem sido um dos sustentáculos de sua economia. Segundo dados do último senso do Governo australiano, próximo de 5.3 milhões de residentes australianos reportaram ter nascido no estrangeiro (mais de 26 por cento de toda a população). Se considerarmos aqueles que reportaram ter ambos os pais ou pelo menos um deles nascidos no estrangeiro esse número sobe para 9.3 milhões (54 por cento de toda a população). O país, que detém o segundo melhor IDH do mundo (0,935), este ano, atingiu seu vigésimo quinto ano consecutivo sem resseção.
De acordo com uma pesquisa anual feita pela revista the economist, dentre as mais de 41 mil cidades existentes Melbourne foi considerada pelo quinto ano consecutivo a melhor cidade para se viver do mundo. Esse ranking ainda contempla outras 3 cidades australianas no seu top 10, quais são: Adelaide (South Australia) em 4º, Sydney (New South Wales) em 7º e Perth (Western Australia) em 8º.
Outro fator importantíssimo para a Austrália ser uma excelente opção para imigração de brasileiro é o fato de que seu clima é muito semelhante ao clima do Brasil tendo em vista que ambos os países estão geograficamente localizados próximo ao mesmo meridiano (trópico de capricórnio).
Todo ano, no dia primeiro de julho o Australian Government Department of Immigration and Border Protection (Departamento de imigração do governo australiano) libera uma lista das ocupações qualificadas que estão em demanda no país (esta pode ser encontrada neste link: aqui). Além da lista principal todos os sete estados do país também emitem as suas listas consolidadas que são válidas apenas para o estado em questão.
No estado de South Australia, cuja capital é a belíssima cidade de Adelaide a profissão de economista está relacionada na sua lista regional (ver aqui). Este fato possibilita ao economista aplicar para o visto de residência temporária ou permanente na Austrália. Após 2 anos de residência o mesmo pode se tornar cidadão australiano. Os requisitos para a aplicação a esse visto além da idade, é ter um bom nível de inglês (nível Competent English), ter seu diploma validado pelo órgão competente (VETASSES) e atingir a pontuação de 80 pontos dentre os critérios estabelecidos pelo governo da Austrália do Sul. Para maiores informações ver (http://www.migration.sa.gov.au/skilled-migrants/skilled-visa-options)
Autor: Fernando do Nascimento Barbosa Júnior (economista formado pela UFRN)
Será que essa mudança curricular vai mesmo propiciar isso que você diz?
No mais, minha admiração que nasceu nos bancos escolares.
Receba os votos de boa viagem, e, continue a dar notícias e a incentivar seus colegas!
Abraços.
Prof. Rogério Cruz
Será que essa mudança curricular vai mesmo propiciar isso que você diz?
No mais, continuo com minha admiração profissional por você, que nasceu nos bancos escolares.
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Abraços.
Prof. Rogério Cruz